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Transit Time: diferença entre onboard e total - Allink Neutral Provider

Transit Time: já parou para pensar sobre ele? No dinâmico mundo da logística, entender o verdadeiro significado deste termo pode ser a diferença entre entregar no prazo ou enfrentar atrasos inesperados.

Ainda mais, quando consideramos as nuances entre "transit time onboard" e "transit time total". Enquanto ambos indicam prazos, nem sempre se alinham como esperado.

Neste artigo, vamos desvendar essas sutilezas, ilustrar situações reais e mostrar por que uma clara compreensão desses conceitos é crucial para qualquer operação logística bem-sucedida. Preparado para uma imersão no universo dos prazos de entrega? Vamos lá!

O que é Transit Time?

Transit Time, traduzido como "tempo de trânsito", refere-se ao período necessário para que uma mercadoria se desloque de um ponto a outro.

Esse conceito é crucial no comércio exterior e na logística, pois impacta diretamente nos prazos de entrega, na gestão de estoques e, consequentemente, na satisfação do cliente.

No entanto, é fundamental compreender que, dentro desse conceito, existem diferenças entre o tempo de trânsito a bordo de um navio e o tempo de trânsito total de um embarque.

O que é transit time onboard?

O "transit time onboard", ou "tempo de trânsito a bordo", especificamente, refere-se ao intervalo que uma carga leva a bordo de um navio para ir de um porto de origem até um porto de destino.

Para elucidar, se alguém informar que a carga possui um "transit time onboard" de 15 dias de Santos para Barcelona, isso significa que, do momento que o navio parte do porto de Santos até sua chegada ao porto de Barcelona, passar-se-ão exatamente 15 dias.

O que é transit time total?

Já o "transit time total", ou "tempo de trânsito total", engloba um período mais abrangente. Ele considera, além do tempo a bordo do navio, outros tempos adicionais, como o de transbordo, a troca do contêiner quando o serviço não é direto e demais variáveis que podem prolongar o tempo que a carga levará para chegar ao seu destino final.

Em outras palavras, é o tempo geral de deslocamento, desde a saída da carga do ponto de origem até a sua chegada ao ponto de destino, considerando todas as etapas logísticas intermediárias.

| Confira também um vídeo completo sobre o assunto.

Situações onde transit time onboard e transit time total não são os mesmos (com exemplos)

Muitas vezes, ao lidar com operações logísticas, pode haver uma confusão entre os conceitos de transit time onboard e transit time total. Em teoria, eles poderiam ser os mesmos, se o transporte fosse direto e sem intercorrências. No entanto, na prática, muitas variáveis podem afetar o tempo total de trânsito de uma carga.

Exemplo 01

Imagine que você está contratando um embarque LCL de Santos para Barcelona, que passará por Antuérpia. O transit time onboard de Santos a Antuérpia é de 15 dias, e o de Antuérpia para Barcelona é de 10 dias. Pode-se pensar, à primeira vista, que o transit time total seria a soma direta desses dois tempos, resultando em 25 dias.

No entanto, esse não é o caso. Há outros fatores a considerar, como o tempo de transbordo – o processo de desovar a carga de um contêiner e carregá-la em outro – e o tempo que o contêiner passará esperando no porto de Antuérpia antes de embarcar para Barcelona.

Se, por exemplo, o serviço de Antuérpia para Barcelona for quinzenal, haverá uma espera de uma semana, tornando o transit time total de 32 dias, e não 25, isso contando que não haverá nenhuma outra intercorrência.

Exemplo 02

Suponhamos que, ao contratar o transporte, você verificou que a embarcação que sairia de Santos para Antuérpia chegaria no primeiro porto no dia 1 e, embora a saída de Antuérpia para Barcelona fosse quinzenal, estava prevista para o dia 6. Contudo, ocorreu um imprevisto, e o navio chegou em Antuérpia somente no dia 8 e não no dia 1 como esperado.

Por causa desse atraso, sua carga perderá a janela de embarque planejada e ficará parada por mais 15 dias esperando o próximo navio. Assim, mesmo que o tempo de trânsito a bordo totalize 25 dias, o transit time total, devido ao atraso, será de 47 dias.

Essas situações destacam a importância de não apenas compreender a diferença entre esses dois conceitos, mas também de analisar cuidadosamente as opções logísticas disponíveis e realizar o follow-up. Muitas vezes, a eficiência e a previsibilidade do serviço são tão ou mais importantes para o cliente do que o apenas o preço.

Conclusão

Entender as sutilezas do Transit Time é mais do que um mero exercício acadêmico; é uma ferramenta vital para garantir entregas eficientes e manter a confiança dos clientes. Como vimos, o mundo da logística é repleto de variáveis e nuances, e o sucesso muitas vezes reside nos detalhes.

Com uma compreensão clara dos diferentes aspectos do tempo de trânsito, você estará melhor equipado para navegar por esses desafios e otimizar suas operações logísticas.

Quer saber mais e se aprofundar nesse universo? Então entre em contato com a Allink. Estamos aqui para ajudar e garantir que sua jornada logística seja o mais tranquila e eficiente possível.

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